Jeep Commander brasileiro baseado em Compass global: 7 lugares e design exclusivo
A marca Jeep, de propriedade da Stellantis Corporation, fez um modelo exclusivo para a América Latina – o crossover Commander de 7 lugares. Será montado em Goiás junto com o Compass relacionado, as vendas começarão em outubro.
No Brasil, a Stellantis Corporation tem uma posição muito forte: a Fiat vendeu 116.635 carros aqui no primeiro semestre deste ano, Jeep – 73.238, Peugeot – 9819, Citroen – 7638. Juntas, essas quatro marcas dominam o mercado, mas se considerarmos as marcas separadamente, então o líder indiscutível é a Volkswagen, que vendeu 146.419 carros.
O novo Commander é uma tentativa de tornar os brasileiros mais fiéis à marca Jeep: dizem que o carro foi feito especialmente para você, a empresa investiu muito dinheiro nele e espera que você goste. O brasileiro Commander não deve ser confundido com o SUV de quadro de mesmo nome, que foi produzido na primeira década deste século nos EUA e na Áustria, e com o atual crossover chinês Commander – é um pouco maior que o brasileiro, é baseado no Cherokee e tem um design diferente.
A Cherokee não tem representação no Brasil, mas a Compass é vendida e produzida aqui, então era lógico fazer um modelo maior baseado nela, ou seja, na plataforma Small Wide 4×4. A distância entre eixos foi aumentada de 2640 para 2794 mm, o comprimento total aumentou de 4420 para 4769 mm, então agora há espaço suficiente para a terceira fila de bancos, embora, a julgar pelas fotos, seja um pouco apertado para passageiros adultos.
Todos os painéis exteriores da carroceria e equipamentos de iluminação do Brazilian Commander são novos, no estilo é mais parecido não com o Compass, mas com o Jeep Grand Cherokee L apresentado no início do ano. igual ao Compass atualizado, exceto que os materiais de acabamento são maiores e o modelo mais caro é melhor. O volume do porta-malas para um 7 lugares é de 233 litros, para um de 5 lugares – 661 litros, e se você deixar apenas o motorista e o passageiro da frente – 1760 litros. Peso do freio – de 1658 a 1908, dependendo da modificação.
Apenas duas unidades de energia são fornecidas para o Comandante. Um 1,3 litro bicombustível (gasolina / etanol) “turbo four” (180-185 cv, 270 Nm) vem em combinação com um hidromecânico de 6 velocidades “automático” e tração dianteira. Um turbodiesel de 2,0 litros (170 cv, 380 Nm) é oferecido completo com uma transmissão automática de 9 velocidades, tração nas quatro rodas e um conjunto de programas de direção para diferentes tipos de solo.
O equipamento é bastante rico: a base possui 7 airbags, um conjunto de modernos assistentes de motorista eletrônicos (incluindo sistema de frenagem automática de emergência, controle de cruzeiro adaptativo e sistema de reconhecimento de sinais de trânsito), interior em couro, porta traseira elétrica e carregamento sem fio para um smartphone e, na parte superior, o crossover possui um sistema de áudio Harman Kardon de 450 watts e um teto solar panorâmico de vidro.
Do Brasil, o Jeep Commander será embarcado para outros países da América Latina, mas é improvável que apareça fora dessa região. Na Índia, espera-se um modelo de 7 lugares tecnicamente semelhante, mas já montado localmente e, muito provavelmente, com equipamentos mais simples. No Brasil, os preços do Commander variam de 199.990 a 279.990 reais (2,81 milhões a 3,94 milhões de unidades convencionais no ritmo atual).