Apresentado crossover de sete lugares Jeep Commander
Não muito tempo atrás, o nome Commander pertencia a um SUV de grande porte, mas esse projeto não teve muito sucesso. Mas agora na gama global da marca Jeep existem dois Comandantes ao mesmo tempo. O primeiro Jeep Commander, código de fábrica K8, apareceu em 2018, um grande crossover baseado em Cherokee construído especificamente para a China e produzido pela joint venture GAC-FCA. E o segundo já estreou no distante Brasil.
Apesar de compartilharem o mesmo nome, esses Comandantes nem são parentes. O novo crossover com o código interno H6 foi criado pela divisão brasileira da aliança Stellantis. E este é o primeiro Jeep desenvolvido localmente, embora o departamento de engenharia já tenha colocado as mãos na construção de carros da Fiat. O Brazilian Commander é baseado no crossover compacto Jeep Compass e compartilha a mesma plataforma FCA Small Wide com motor transversal.
No entanto, o novo Commander é visivelmente maior que o Compass, tem uma aparência diferente e painéis exteriores originais da carroceria, e uma terceira fila de assentos é instalada na cabine. A distância entre eixos foi aumentada em 158 mm (até 2794 mm), o comprimento total aumentou imediatamente em 365 mm (até 4769 mm). O Commander também é 40 mm mais largo (1859 mm) e 54 mm mais alto (1682 mm) que o doador. No entanto, o homônimo chinês é ainda maior.
O novo Comandante brasileiro é 96 kg mais pesado que o Compass: a versão básica em ordem de marcha puxa 1.685 kg. Não haverá configurações francamente simples, na faixa original existem apenas versões ricas de Limited e Overland. Todo o equipamento de iluminação é de diodo, existem rodas com diâmetro de 18 ou 19 polegadas para escolher e a distância ao solo declarada é de 208 a 212 mm, dependendo da versão.
A frente da cabine é a mesma do Compass atualizado. O equipamento padrão inclui instrumentos virtuais (tela de 10,25 polegadas) e um tablet de sistema de mídia de 10,1 polegadas saindo do topo, além de estofamento de couro e sete airbags. A segunda fila tripla de assentos é dividida em uma proporção de 40:60, e a terceira é projetada para dois passageiros, e cada fila possui entradas USB para carregar gadgets.
A bagageira atrás das costas da terceira fila foi concebida para 233 litros. Mas se você dobrar a “galeria”, o porta-malas comporta 661 litros contra 476 litros do Compass. E com a segunda fila rebatida, o volume do compartimento chega a 1760 litros. Uma porta traseira elétrica é padrão, assim como o controle de cruzeiro adaptativo e a frenagem automática.
Em termos de unidades de potência, o Commander é unificado com o Compass de fabricação brasileira. O pacote básico é um motor 1.3 turbo a gasolina (185 cv, 270 Nm) com tração “automática” de seis marchas e tração dianteira, para aumentar a patência há apenas uma imitação eletrônica de um bloqueio do diferencial. Uma alternativa é um turbodiesel 2.0 (170 cv, 380 Nm) com câmbio automático de nove marchas (a primeira marcha faz o papel de redução de marcha) e tração nas quatro rodas com embreagem no eixo traseiro.
O Jeep Commander foi lançado em Goian, Brasil, na mesma linha de montagem dos modelos Compass e Renegade. O início das vendas está previsto para outubro, preços – a partir de 38 mil dólares. A exportação está prevista apenas para países da América Latina. Mas em 2022, uma versão do Comandante brasileiro será produzida na Índia, e com outro nome. Segundo informações preliminares, o Indian Jeep Meridian terá um turbodiesel com gerador de partida e uma decoração um pouco diferente. Mas nos EUA ou na Europa, esse cruzamento ainda não pode ser esperado.